BISTRÔS, SONHOS E PRAZERES ANTIGOS - SESSÃO CURIOSIDADES


De: José Antônio Moraes de Oliveira

Ampliar
Certa vez perguntaram a Ernest Hermingway se ele escolhia um bistrô pela bebida ou comida. Sua resposta: “Nem uma coisa nem outra, bebida e comida existem em qualquer esquina de Paris. Um bistrô deve ser como uma amante proibida, capaz de acender paixões e acalentar sonhos”.
Seu personagem em “Paris é uma Festa” persegue um sonho que perdeu nos desencontros da vida. Quanto a seus leitores, simplesmente precisamos de uma concha que nos proteja das agruras e dos perigos do mundo exterior.
Nem sempre o viajante acidental consegue identificar as sutis diferenças entre um autêntico bistrô e um bar comum. São misteres nada fáceis, que pedem dedicação e anos de “cotovelos no balcão”. O chef e aventureiro Anthony Bourdin revela seu método para identificar um bom bistrô: se o balcão está lustrado pela ação de milhares de cotovelos, ali é um lugar para se ficar. Rezam as lendas que o bistrô foi criação dos soldados de Napoleão. Famintos e exaustos de regresso da guerra, procuravam uma taberna que tivesse bebida farta e comida “que colava nas costelas”. Melhor ainda se nos fundos houvesse uma cama de palha seca, para digerir a comilança e curar a ressaca.



Patrimônio sentimental da França, o bistrô não funciona muito bem quando exportado. Mas dedicados expatriados conseguiram construir, em terras distantes, refúgios para franceses saudosos dos sabores e aromas da pátria.







Comentar no Facebook
Texto e Redação: Rogério Toledo

Siga-nos nas redes sociais abaixo

DESCUBRA PARIS COM FACILIDADE- VEJA COMO CLICANDO NO BANNER

pagina inicial Pariscityvision





Obrigado por estar sempre conosco!

Use os links de rede social abaixo para compartilhar o nosso conteúdo.


Nenhum comentário:

Postar um comentário