COMO IR A SAINT MICHEL - (JÁ ESTANDO NA FRANÇA) - SESSÃO PANORAMA


SAINT MICHEL - FRANÇA
Por Rogério Toledo
Como chegar



LOCAIS PARA VISITAR EM MONT SAINT MICHEL - FRANÇA - SESSÃO PANORAMA

Por Rogério Toledo

Locais a visitar
Informações úteis
A abadia, museus, a igreja paroquial:

 Mont Saint-Michel, no meio da baía, a cada ano cerca 
de 3,5 milhões de visitantes, peregrinos e turistas. 

Na entrada desta cidade medieval, o ex-Corps de Garde des Bourgeois, de frente para os canhões abriga o escritório de turismo. Passando a porta do Boulevard, em seguida, o Rei fornecido com uma ponte levadiça, você enfrentar o High Street, com seus museus, lojas e casas dos séculos XV e XVI (a passagem a ponte levadiça também leva à sua direita, o caminho das paredes).

A HISTÓRIA DO MONT SAINT MICHEL - FRANÇA - SESSÃO PANORAMA

Por Rogério Toledo

HISTÓRIA

Vista de Saint-Michel ao amanhecer
O Mont. Saint-Michel está no centro de uma imensa baía invadida pelas marés mais altas da Europa. Foi “a “pedido do Arcanjo Miguel”, chefe da milícia celestial” que Aubert, bispo de Avranches construiu e consagrou uma igreja em 16 de outubro de 709.

CIDADE DE LILLE - FRANÇA - SESSÃO PANORAMA

Postado por Mariana Ohde


A França é um país indiscutivelmente fascinante. Desde as belezas da capital Paris às cidades litorâneas ou do interior, não faltam cenários românticos, elegantes ou bucólicos. E é entre esses destinos apaixonantes que está a cidade de Lille.

Localizada no norte da França, Lille nasceu às margens do Rio Deûle, ainda nos primeiros anos do século 10. O pequeno povoado se desenvolveu em torno de seu porto, tornando-se uma cidade essencialmente povoada por mercadores e viajantes. Após pertencer a vários países, Lille foi conquistada pelos franceses em meados do século 17, e hoje é uma das quatro maiores áreas metropolitanas da França.

ESTRASBURGO - ALSÁCIA - FRANÇA - SESSÃO PANORAMA



Estrasburgo, a capital da Alsácia. A cidade de arquitetura alemã e alma francesa é sede do Parlamento Europeu e carrega o título de capital europeia junto com Bruxelas, na Bélgica. O parlamento representa cerca de 500 milhões de cidadãos dos 27 Estados-Membros da União. A sede do órgão, um prédio envidraçado e de formato arredondado, é aberta aos turistas. São organizados passeios para grupos de 15 a 50 pessoas, que têm a oportunidade de assistir a uma sessão plenária e aos debates. O tour é gratuito e, devido à alta procura, recomenda-se agendar a visita com pelo menos dois meses de antecedência (europarl.europa.eu).

PIERRE-AUGUSTE RENOIR - SESSÃO HISTÓRIA


Editado 

NASCEU EM 25/02/1841 – PIERRE-AUGUSTE RENOIR, PINTOR IMPRESSIONISTA FRANCÊS.
Pierre-Auguste Renoir (Limoges, 25 de fevereiro de 1841 — Cagnes-sur-Mer, 3 de dezembro de 1919) foi um pintor francês impressionista.
Pierre-Auguste Renoir

Desde o princípio sua obra foi influenciada pelo sensualismo e pela elegância do rococó, embora não faltasse um pouco da delicadeza de seu ofício anterior como decorador de porcelana. 
Seu principal objetivo, como ele próprio afirmava, era conseguir realizar uma obra agradável aos olhos. Apesar de sua técnica ser essencialmente impressionista, Renoir nunca deixou de dar importância à forma - de fato, teve um período de rebeldia diante das obras de seus amigos, no qual se voltou para uma pintura mais figurativa, evidente na longa série Banhistas.
 Mais tarde retomaria a plenitude da cor e recuperaria sua pincelada enérgica e ligeira, com motivos que lembram o mestre Ingres, por sua beleza e sensualidade.


ALBERT LONDE - MÉDICO FRANCÊS - SESSÃO HISTÓRIA


Rejane Roque Camargo        Rogério Toledo
            Autora                                             Redator e Co-Autor



Albert Londe (1858-1917)
Albert Londe
Nascimento:
La Ciotat (Bouches-du-Rhône) 26-11-1858



Morte: Breau (Seine-et-Marne) 1917/11/09

Nota: fotógrafo, químico, conferente


Albert Londe foi um fotógrafo francês influente, pesquisador da área médica e chronophotographer . Ele é lembrado por seu trabalho como fotógrafo médico no Salpêtrière Hospital em Paris, financiado pelas autoridades parisienses, além de ser um pioneiro em raios-X fotografia. 






Durante suas duas décadas no Salpêtrière, Albert Londe consagrou-se como o notável fotógrafo científico mais marcante de seu tempo. 

Étienne-Jules Marey câmera
de 12 lentes de Albert Londe de 1893
Em 1878, o neurologista Jean-Martin Charcot contratou Londe como fotógrafo médico no Salpêtrière. Em 1882 Londe concebeu um sistema para fotografar os movimentos físicos e musculares dos pacientes (incluindo os indivíduos que experimentam ataques epilépticos).

Ele fez isso usando uma câmera com nove lentes que foram desencadeadas por eletromagnético de energia, e com o uso de um metrônomo que era capaz de sequencialmente dar tempo a liberação das lentes para tirar fotos em placas de vidro em rápida sucessão. 







Alguns anos mais tarde Londe desenvolveu uma câmera com doze lentes para fotografar os movimentos. A câmera de Londe também foi utilizada para estudos médicos do movimento muscular em indivíduos que realizavam ações tão diversas como as de uma corda bamba. A sequência de doze imagens poderia ser criado para durações de 1/10 de segundo a vários segundos. 

Uma mulher histérica fotografada sequencialmente.


Embora o aparelho fosse usado principalmente para a investigação médica, Londe notou que era portátil, e ele usou isso para outras disciplinas - por exemplo, cavalos e outros animais e ondas do mar. Geral Sobert desenvolveu em conjunto com Londe, um dispositivo utilizado para estudar chronophotographic balística . Fotos de Londe foram usadas como ilustrações em diversos livros, principalmente os de Paul Richer , que foram amplamente lido pela fraternidade médica e artística. 
Male Musculature
Study Albert Londe (French, 1858 - 1917)
Artist Paul

Com Étienne-Jules Marey (1830-1904), Londe realizou muitos experimentos fotográficos de movimentos, e  o layout de seu laboratório na Salpêtrière foi semelhante ao renomado Marey Station Physiologique . 

Em 1893 Londe publicou o primeiro livro sobre fotografia médica, intitulado La photographie médicale: Ciências aux Aplicação MEDICALES et physiologiques . 

Em 1898 ele publicou Traité pratique de radiographie et de radioscope: técnica et médicales aplicações . 

Londe também publicou seis revistas. Câmera de 12 lentes de Albert Londe de 1891 foi ilustrado no jornal 'La Nature' de 1893. 




Obras escritas 

Patologia de la moelle epiniere (1891) [com Paul Oscar Blocq

Em 1893 Londe publicou o primeiro livro sobre fotografia médica, intitulado La photographie médicale: Ciências aux Aplicação MEDICALES et physiologiques . 

Em 1898 ele publicou Traité pratique de radiographie et de radioscope: técnica et médicales aplicações . 

Referências 

Burns, Paul The History of the Discovery of Cinematography An Illustrated Chronology 


Documentos deste autor : 

La photographie moderne; suivi de la Photographie dans les artes, ciências et les l'industrie / Albert Londe de 1986 

Ouvrages de referência : L'rêvé instante, Albert Londe / Denis Bernard, André GUNTHERT, 1993 

Outras Fontes: 



JOANA D'ARC, A HEROÍNA FRANCESA - SESSÃO HISTÓRIA



Importante personagem da história da França, na Guerra dos Cem Anos.

Joana d'Arc:  A Donzela de Orléans
Joana d'Arc - Gravura de 1505
Joana nasceu em Domrémy, na região de Lorena na França; filha de Jacques d'Arc e Isabelle Romée, tinha mais quatro irmãos: Jacques, Catherine, Jean e Pierre, sendo ela a mais nova dos irmãos. Seus pais eram agricultores e de vez em quando artesãos. Joana também era muito religiosa, ia muito a igreja e frequentemente fugia do campo para ir orar na igreja de sua cidade.
Aos 16 anos, Joana já dispunha de uma grande popularidade, foi a Vaucouleurs, cidade vizinha a Domrèmy. Recorreu a Robert de Baudricourt, capitão da guarnição armagnac estabelecida em Vaucouleurs para lhe ceder uma escolta até Chinon, onde estava o delfim, já que teria que atravessar todo o território hostil defendido pelos aliados ingleses e borguinhões. Quase um ano depois, Baudricourt aceitou enviá-la escoltada até o delfim. A escolta iniciou-se aproximadamente em 13 de fevereiro de 1429. Entre os seis homens que a acompanharam estavam Poulengy e Jean Nouillompont (conhecido como Jean de Metz). Jean esteve presente em todas as batalhas posteriores de Joana d'Arc.
Desde que o Duque da Normandia, Guilherme, o Conquistador, se apoderou da Inglaterra em 1066, os monarcas Ingleses passaram a controlar extensas terras no território francês. Com o tempo, passaram a ter vários ducados franceses: Aquitânia, Gasconha, Poitou, Normandia, entre outros. Os duques, apesar de vassalos do rei francês, acabaram tornando-se seus rivais.
Pintura romântica de Joana D'Arc na Batalha de Orléans.
Quando a França tentou recuperar os territórios perdidos para a Inglaterra, originou-se um dos mais longos e sangrentos conflitos da história da humanidade: a Guerra dos Cem Anos, que durou na realidade 116 anos, 
O início da guerra aconteceu em 1337. Os interesses mais que evidentes de unificar as coroas concretizaram-se na morte do rei francês Carlos IV em 1328. Filipe VI, sucessor graças à lei sálica (Carlos IV não tinha descendentes masculinos), proclamou-se rei da França em 27 de maio de 1328.


Felipe VI reclamou em 1337 o feudo da Gasconha ao rei inglês Eduardo III, e no dia 1 de novembro este responde plantando-se às portas de Paris mediante ao bispo de Lincoln, declarando que ele era o candidato adequado para ocupar o trono francês.
A Inglaterra ganharia batalhas como a Crécy (1346) e a Poitiers (1356). Uma grave enfermidade do rei francês originou uma luta pelo poder entre seu primo João I de Borgonha ou João sem Medo, e o irmão de Carlos VI, Luís de Orléans.

"Joan of Arc - Notre Dame".
No dia 23 de novembro de 1407, nas ruas de Paris e por ordem do borguinhão, se comete o assassinato do armagnac Luís de Orléans. 
A família real francesa estava dividida entre os que davam suporte ao duque de Borgonha (borguinhões) e os que o davam ao de Orléans e depois a Carlos VII, Delfim de França (armagnacs ligados à causa de Orléans e à morte de Luís). 
Com o assassinato do armagnac, ambos os bandos se enfrentaram numa guerra civil, onde buscaram o apoio dos ingleses. Os partidários do Duque de Orléans, en 1414, viram recusada uma proposta pelos ingleses, que finalmente pactuaram com os borguinhões.
Com a morte de Carlos VI, em 1422, Henrique VI da Inglaterra foi coroado rei francês, mas os armagnacs não desistiram e mantiveram-se fiéis ao filho do rei, Carlos VII, coroando-o também em 1422.

Encontro Joana d'Arc com Carlos

Porém o delfim tinha desconfianças sobre a moça. Decidiram passá-la por algumas provas. Segundo a lenda, com medo de apresentar o delfim diante de uma desconhecida que talvez pudesse matá-lo, eles decidira ocultar Carlos em uma sala cheia de nobres ao recebê-la. Joana então teria reconhecido o rei disfarçado entre os nobres sem que jamais o tivesse visto antes. Joana teria ido até ao verdadeiro rei, se curvado e dito: "Senhor, vim conduzir os seus exércitos à vitória".
Joana reconhece o rei Carlos VII em Chinon.
Sozinha na presença do rei, ela o convenceu a lhe entregar um exército com o intuito de libertar Orléans. Porém, o rei ainda a fez passar por provas diante dos teólogos reais. As autoridades eclesiásticas em Poitiers submeteram-na a um interrogatório, averiguaram sua virgindade e suas intenções.
Convencido do discurso de Joana, o rei entrega-lhe às mãos uma espada, um estandarte e o comando das tropas francesas, para seguir rumo à libertação da cidade de Orléans, que havia sido invadida e tomada pelos ingleses havia oito meses.

Joana d'Arc: a guerreira

Munida de uma bandeira branca, Joana chega a Orléans em 29 de abril de 1429. Comandando um exército de 4000 homens ela consegue a vitória sobre os invasores no dia 9 de maio de 1429. O episódio é conhecido como a Libertação de Orléans (e na França como a Siège d'Orléans). Os franceses já haviam tentado defender Orléans mas não obtiveram sucesso.
Joan D'arc a guerreira
Existem histórias paralelas a esta que informam que a figura de Joana era diferente. Ela teria chegado para a batalha em um cavalo branco, armadura de aço, e segurando um estandarte com a cruz de Cristo, circunscrita com o nome de Jesus e Maria. Segundo esta outra versão, Joana teria sido apenas arrastada pelo fascínio sobrenatural de seus sonhos e proposta de missão a cumprir segundo a vontade divina e sem saber nada sobre arte de guerra comandou os soldados rudes, com ar angelical, e em sua presença ninguém se atrevia a dizer ou praticar inconveniências. Ela apresentava-se extremamente disciplinada.

 Após a libertação de Orléans, os ingleses pensaram que os franceses iriam tentar reconquistar Paris ou a Normandia, e ao invés disto, Joana convenceu o Delfim a iniciar uma campanha sobre o rio Loire. Isso já era uma estratégia de Joana para conduzir o Delfim a Ruão.
Joana dirigiu-se a vários pontos fortificados sobre pontes do rio Loire. Em 11 e 12 de junho de 1429 venceu a batalha de Jargeau. No dia 15 de junho foi a vez da batalha de Meung-sur-Loire. A terceira vitória foi na batalha de Beaugency, nos dias 16 e 17 de junho do mesmo ano. Um dia após sua última vitória se dirigiu a Patay, onde sua participação foi pouca. A batalha de Patay, única batalha em campo aberto, já se desenrolava sem a presença de Joana d'Arc.

Coroação de Carlos

Coroação dCarlos VII.
Cerca de um mês após sua vitória sobre os ingleses em Orléans, ela conduziu o rei Carlos VII à cidade de Reims, onde Carlos VII é coroado em 17 de julho. A vitória de Joana d'Arc e a coroação do rei acabaram por reacender as esperanças dos franceses de se libertarem do domínio inglês e representaram a virada da guerra.

O caminho até Reims era considerado difícil, já que várias cidades estavam sob o domínio dos borguinhões. Porém, a fama de Joana tinha se estendido por boa parte do território e fez com que o exército armagnac do delfim fosse temido. Assim, Joana passou sem problemas por sucessivas cidades como Gien, Saint Fargeau, Mézilles, Auxerre, Saint Florentin e Saint Paul.

Paris

Teoricamente Joana já não tinha nada mais que fazer no exército já que havia cumprido sua promessa perfeitamente, havia cumprido corretamente as ordens que as vozes lhe haviam dado. Mas ela, como muitos outros, viu que enquanto a cidade de Paris estivesse tomada pelas tropas inglesas, dificilmente o novo rei poderia ter claramente o controle do reino da França. 
Joana d'Arc na coroação de Carlos VII,
de 
Jean Auguste Dominique Ingres(1854)
No mesmo dia da coroação, o Duque de Borgonha iniciaram as negociações para se chegar a paz, ou a uma trégua, que foi finalmente o que se pactuou. Não foi a paz que Joana desejava, mas pelo menos ela houve durante quinze dias. Durante a trégua, Carlos VII levou seu exército até Île-de-France (região francesa que abriga Paris). Houve alguns enfrentamentos entre os armagnacs e a aliança inglesa com os borguinhões. Os ingleses abandonaram Paris dirigindo-se a Ruão, restava então derrotar os borguinhões que ainda ficaram em Paris. 

Joana foi ferida por uma flecha durante á  tentativa de entrar em Paris. Isto acelerou a decisão do rei em bater em retirada no dia 10 de setembro. Com a parada o rei francês não expressava a intenção de abandonar definitivamente a luta, mas optava por pensar e defender a opção de conquistar a vitória mediante a paz, tratados e outras oportunidades no futuro.

A captura  de Joana d'Arc

Na primavera de 1430, Joana d'Arc retomou a campanha militar e passou a tentar libertar a cidade de Compiègne, onde acabou sendo dominada e capturada pelos borguinhões, aliados dos ingleses.
Joana reconhece o rei Carlos VII em Chinon.
Foi presa em 23 de Maio do mesmo ano. Entre os dias 23 e 27 foi conduzida à Beaulieu-lès-Fontaines. Joana foi entrevistada entre os dias 27 e 28 pelo próprio Duque de Borgonha, Felipe, o Belo. Naquele momento Joana era propriedade do Duque de Luxemburgo. Joana foi levada ao Castelo de Beaurevoir, onde permaneceu todo o verão, enquanto o duque de Luxemburgo negociava sua venda. Ao vendê-la aos ingleses, Joana foi transferida a Ruão.

O processo em Ruão


Joana foi presa. O processo contra Joana teve início no dia 9 de janeiro de 1431, sendo chefiado pelo bispo de Beauvais, Pierre Cauchon. Foi um processo que passaria à posteridade e que converteria Joana em heroína nacional, pelo modo como se conspirou contra Joana. Dez sessões foram feitas sem a presença da acusada, apenas com a apresentação de provas, que resultaram na acusação de heresia e assassinato. 



Pintura histórica por Paul
 Delaroche mostrando o 

Cardeal Henrique Beaufort 

interrogando Joana d'Arc na prisão.
No dia 21 de fevereiro Joana foi ouvida pela primeira vez. A princípio ela se negou a fazer o juramento da verdade, mas logo o fez. Joana foi interrogada sobre as vozes que ouvia, sobre a igreja militante, sobre seus trajes masculinos. No dia 27 e 28 de março, Thomas de Courcelles fez a leitura dos 70 artigos da acusação de Joana, e que depois foram resumidos a 12, mais precisamente no dia 5 de abril. Estes artigos sustentavam a acusação formal para a Donzela buscando sua condenação. 


No mesmo dia 5, Joana começou a perder saúde por causa de ingestão de alimentos venenosos, acusando – a que ingeria os alimentos propositalmente, os ingleses impacientaram-se com a demora do julgamento. O Conde de Warwick disse a Cauchon que o processo estava demorando muito. 

Até o primeiro proprietário de Joana, Jean de Luxemburgo, apresentou-se a Joana fazendo-lhe a proposta de pagar por sua liberdade se ela prometesse não atacar mais os ingleses. A partir do dia 23 de maio, as coisas se aceleraram, e no dia 29 de maio ela foi condenada por heresia.


A morte de Joana d'Arc

Joana foi queimada viva em 30 de maio de 1431, com apenas dezenove anos. A cerimónia de execução aconteceu na Praça do Velho Mercado (Place du Vieux Marché), às 9 horas, em Ruão.

Antes da execução ela se confessou com Jean Totmouille e Martin Ladvenu, que lhe administraram os sacramentos da Comunhão. Entrou, vestida de branco, na praça cheia de gente, e foi colocada na plataforma montada para sua execução. Após lerem o seu veredito, Joana foi queimada viva. Suas cinzas foram jogadas no rio Sena, para que não se tornassem objeto de veneração pública. Era o fim da heroína francesa.